Fonte: diocesejoinville.com.br |
Claro que nossa resposta será não, porém, não podemos agir como se fossemos seus amigos e muito menos como se tivéssemos a mesma idade deles. Nesta relação, é preciso que haja confiança e segurança, mas devemos entender e fazê-los saber que a hierarquia prevalece. É muito bom saber que nossos filhos sentem liberdade para conversar conosco sobre suas dúvidas, desilusões, novos amores, planos para o futuro e outros acontecimentos pelos quais estão passando ou irão passar, porém é muito importante que esteja bem claro o papel de cada um na relação, pois eles precisam da nossa amizade mas também precisam de limites, e não são os amigos que darão estes limites, e sim nós, os pais. Não podemos deixar de estipular horários, colocar as regras e fazer com que tudo funcione como deve ser por medo de perder o amor deles pois é preciso que haja o respeito. Os responsáveis por conduzi-los somos nós. É possível e muito importante que esta amizade aconteça, afinal, como não querer a amizade de alguém que amamos tanto? Mas claro, sem deixar que vire bagunça, perca-se o respeito e que se esqueça a posição de cada um.
Brinque quando for hora de brincar, mas seja firme quando for necessário, sem receio de que ele não goste mais de você. Seja amigo de seu filho, mas em primeiro lugar exerça seu papel de pai ou de mãe responsável por indicar os bons caminhos a serem seguidos e alertar sobre os não tão bons assim, para que os evitem e passem por suas experiências confiantes de que quando precisarem terão um porto seguro esperando por eles.
Até a próxima!
Beijos! Michele.
0 comentários