Super Smash Bros.

Todos nós pais queremos proteger nossos filhos de tudo o que julgamos ser prejudicial para eles. Quando se trata de games, não é diferente, porém cada um tem seu jeito de lidar com esta questão. Este é um assunto que sempre esteve em pauta em programas, e é muito discutido por psicólogos, porém, cada pai tem seu jeito de administrar em casa o que o filho vai jogar ou não, ou pelo menos deveria. Não sou profissional, apenas dou minha opinião aqui no blog como mulher, mãe enfim em vários tipos de assuntos que julgo fazerem parte de nossas vidas, do nosso dia a dia, e assim se puder ajudar alguém ficarei muito feliz. Afinal, sempre é bom ler e  obter várias opções de opinião para que possamos formar a nossa. Em relação aos jogos, violentos ou não, penso que não interfiram pelo menos no caráter de nossos filhos, afinal, tudo é formado por um conjunto e sendo assim para isso acontecer é preciso que existam outras coisas envolvidas. Jogos educativos, por exemplo, são ótimos para despertar nas crianças o interesse pelo aprendizado, se auxiliado por alguém que ajude o pequeno a explorar o que de melhor estes jogos oferecem, o resultado será bem mais satisfatório.Os jogos são vistos por muitos profissionais com um certo preconceito, pois lembram a ociosidade e na verdade, se bem direcionados podem ajudar e muito no desenvolvimento infantil. Sobre jogos violentos, penso que, se somos pais que damos exemplos de violência no dia a dia, se tratamos nossos filhos de forma violenta acrescentando isto a horas excessivas de jogos que não são indicados para a faixa etária deles, aí sim eles se deixaram influenciar até como uma forma de gritarem para nós, que estão precisando de limites e atenção.

Assassin's Creed

Portanto, se em outras áreas de suas vidas eles estiverem bem, não serão os jogos que os levarão a cometerem os mesmos atos dos personagens. É preciso que saibam diferenciar os acontecimentos dos jogos e os da vida real e é papel do responsável dar esta orientação, (meu filho de treze anos pira quando pergunto se ele sabe diferenciar rsrsrsrs). Claro não podemos mesmo com tudo explicado deixar que uma criança de 06 anos jogue algo que está indicado para um adolescente de 16, afinal devemos poupá-los de cenas que os agridem, já que veem muitas coisas das quais não conseguimos impedir pois também não temos o direito de colocá-los longe de terem suas próprias experiências. Mas com  tanta tecnologia chegando facilmente a eles, temos o dever de estar sempre orientando para que saibam lidar e defenderem-se de tudo o possa vir a agredi-los mesmo que visualmente. Para terminar, creio que se existir uma base onde tenha atenção, explicação quando necessário, amor acima de tudo e muito diálogo poderemos até mesmo nos juntar a esta galerinha esperta e participarmos de uma fase de luta, outra de corridas velozes com muita adrenalina no Mario Kart, alguns tiros ao alvo seguidos de Super Mario World com uma fase de Tetris e para finalizar, ver quem irá pontuar mais nos beijinhos e abraços. Acho que um game não tem poder maior que o amor dos pais seguidos de muitas demonstrações de carinho!

Beijos e até a próxima!

Michele.